4 de setembro de 2011

Quando os companheiros de uma vida se vão...

Na quinta-feira, o meu gato Simba morreu.
Sexta cheguei de férias e a minha mãe deu-me a notícia... Já estava à espera que ele tivesse de ser abatido mais tarde ou mais cedo, a tinha não teve jeito de melhorar, além do problema renal que ele tinha que impossibilitava o uso de determinados medicamentos. Já tinha 13 anos e o veterinário não deu muitas esperanças no tratamento, ia-se gastar muito dinheiro (e já tinha gasto 200€ noutros tratamentos) e ele não ia ficar curado, depois detectou dois quistos, um que já tinha há alguns anos e que tinha aumentado de tamanho e outro novo. Ele disse que aquilo prolifera rapidamente e como o gato já era velhinho, tanto tratamento só o faria sofrer e não o ia curar, então a minha mãe optou por abatê-lo. De certeza que foi uma decisão horrível para ela tomar, mas foi o melhor para nós e principalmente para ele, que não sofreu mais.

Mas o que me está a perturbar mesmo não é a morte dele, é a ausência dele. Dou por mim à procura dele em cima da máquina de lavar roupa a apanhar sol, ou a entrar em casa e a olhar para o chão e depois para o quarto a ver onde ele está e depois penso "ele já não está cá"... Ele acompanhou-me na maior parte dos meus 22 anos de vida, tinha-o desde os 8 anos, passámos muitos momentos felizes juntos, e é disso que me quero recordar, do meu gato feliz, mimalho, gordo e fotogénico :)


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